Este texto apresenta uma definição abrangente do fenômeno “museu”. Ele seria todo o conjunto de manifestações (material ou imaterial) do gênio humano. O texto discute também as diversas formas como ele é representado.
Começando pela definição de “museu interior” (conjunto de impressões que constituem o patrimônio emocional do indivíduo), base para as outras formas de museus.
Temos então o “museu tradicional”, cuja base conceitual é o objeto. Exemplos de museu tradicional são aqueles de arte, história, ciências, tecnologia, biográficos, temáticos e exploratórios, bem como os centros de ciência, casas históricas, jardins zoológicos, aquários, planetários, vivários e biodomos. Aqui verificamos que embora museus exploratórios sejam considerados tradicionais, sua base conceitual não é o objeto e sim a relação entre experimento e visitante.
Temos também os “museus de território” cuja base conceitual é o patrimônio. Aqui temos todos os elementos constituintes do território musealizado e considera-se o estudo das relações de sincronicidade e ruptura entre os componentes do conjunto. São exemplos deste tipo de representação: museus a céu aberto, áreas culturais preservadas, áreas naturais preservadas e os ecomuseus (onde o conceito de público é substituído pelo de comunidade).
Para completar temos os “museus virtuais” que apresentam as manifestações imagéticas das novas tecnologias da informação e da comunicação, e cuja base conceitual é a informação.
E por fim, de uma forma mais abrangente, o “museu global”, o planeta Terra, patrimônio comum da Humanidade, cuja base conceitual é a vida.
terça-feira, 5 de agosto de 2008
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